Abstract

O artigo mostra a partir da análise de manuais de leitura da primeira metade do século XX e de livros didáticos utilizados no século XXI, o modo pelo qual se construiu uma rede de sentidos sobre leitura. O corpus foi organizado a partir de material coletado no museu Pedagógico da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e analisado a partir das noções de discurso, sentido e memória discursiva da Análise de Discurso francesa. Mostramos um efeito de retorno do sentido individualista e utilitário de leitura que contraria o sentido polissêmico de uma “arte da leitura”. Percebemos, portanto, a consolidação deste lugar dominante nesta rede de memória discursiva.

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