Abstract

Resumo Com o exílio resultante da perseguição política durante a ditadura militar do Brasil, alguns aspectos ligados ao cotidiano emergiram aos sujeitos exilados. Questões até então ignoradas passaram a se tornar pontos de discussão, conflitos e transformações. Este artigo objetiva analisar as narrativas de mulheres brasileiras acerca do trabalho doméstico no exílio. A partir dos estudos teóricos que articulam gênero e memória, buscamos perceber as relações hierárquicas – constituídas ou rompidas – no que diz respeito ao trabalho doméstico durante o exílio de brasileiras e brasileiros na França, nos anos 1970. Este processo de (auto)exclusão, vivido de maneira heterogênea, é foco de inúmeras memórias que emergiram durante ou após o período. São fontes para este artigo memórias publicadas no livro Memórias das Mulheres do Exílio (1980) e entrevistas realizadas a partir da metodologia da história oral.

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