Abstract

De 1983 a 1985, foram estudadas 22 linhagens de trigo, recém-obtidas, em ensaios instalados no Centro Experimental de Campinas, nas Estações Experimentais de Capão Bonito e Tietê e na Fazenda Floresta Negra, em Maracaí. A produtividade e outras características agronômicas e fitopatológicas foram analisadas em condições de campo e de laboratório. As linhagens IAC-75, IAC-77, IAC-79, IAC-80, IAC-82, IAC-84, IAC-85, IAC-87, IAC-88, IAC-89, IAC-90, IAC-91 e IAC-93 apresentaram produções de grãos superiores ao cultivar controle Alondra S-46, não diferindo, porém, dos cultivares controles BH-1146 e IAC-18. As linhagens IAC-76, IAC-90, IAC-91, IAC-94 e IAC-96 exibiram porte anão, diferindo significativamente dos cultivares BH-1146 e IAC-18. Em relação ao oídio, as linhagens IAC-75, IAC-78, IAC-80, IAC-93 e IAC-94 apresentaram o menor grau de infecção; em relação à ferrugem-da-folha em condição de campo, podem-se destacar pela boa performance as linhagens IAC-75, IAC-78, IAC-81, IAC-83, IAC-89 e IAC-95. A IAC-93 e o 'BH-1146' mostraram menor ocorrência de doenças de folhas. As linhagens IAC-76 e IAC-96 e o cultivar Alondra S-46 foram considerados resistentes às oito raças testadas do agente de ferrugem-do-colmo em casa de vegetação em estádio de plântula. Nas mesmas condições a linhagem IAC-94 mostrou resistência a seis raças e as linhagens IAC-79, IAC-81, IAC-84, IAC-89, IAC-90 e IAC-95 revelaram-se resistentes a cinco raças. A linhagem IAC-96 foi resistente a três raças de ferrugem-da-folha, em estádio de plântula. As linhagens IAC-78, IAC-79, IAC-82, IAC-85, IAC-87, IAC-88, IAC-90 e IAC-93 mostraram-se tão tolerantes ao alumínio quanto os cultivares BH-1146 e IAC-18, e as linhagens IAC-84 e IAC-89, tão sensíveis ao alumínio quanto o cultivar Alondra S-46.

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