Abstract

O artigo objetiva estabelecer conexões dialógicas entre o plano abstrato-teórico e concreto-histórico das manifestações regionais e urbanas do processo de financeirização na periferia capitalista. Referenciando-se na literatura existente, resgata as interdependências exógenas e endógenas que definem a especificidade do subdesenvolvimento e argumentam pela necessidade dessa interface analítica para uma adequada interpretação da produção do espaço na realidade latino-americana. Propõe qualificar o alcance político, econômico, social e geográfico da hegemonia contemporânea do capital portador de juros e evidencia os aspectos relacionais, processuais e mediadores que imbricam tais dimensões em uma abordagem transescalar, baseada no caso brasileiro. Argumenta que a seletividade, a fragmentação e a exclusão típicas da espacialidade periférica são aprofundadas pela subsunção do ambiente construído pelo processo de financeirização.

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