Abstract

Mediação, uma palavra-valise, carregada de significações. Junte-se a ela outra palavra – cultura, e tem-se um baú de significações que perpassam por diversos conceitos e atuações. Cientes da diversidade e da riqueza dos múltiplos olhares possíveis a este emaranhado e complexo conteúdo, nos debruçamos para pinçar algumas de suas dimensões. Talvez o âmago desta proposição esteja conectado à busca de objetivos: Por que mediamos? Para ensinar arte ou para propor encontros significativos com ela? Pode a mediação cultural ser compreendida como contaminação estética? Estas são inquietações que atravessam o Grupo de Pesquisa “Mediação cultural: contaminações e provocações estéticas”. Neste artigo, parte-se de “medicações poéticas” para iniciar uma conversa silenciosa com o leitor. Virus, memes e contaminações desatam os fios que movem a pesquisa e se revelam na construção do livro “pensar juntos mediação cultural: [entre]laçando experiências e conceitos” (2014). Apresenta também uma leitura dos principais termos presentes no índice remissivo que evidenciam um modo de pensar a medição cultural como ação e não como função. Uma advertência ao leitor: “Agite-se antes de ler”.

Highlights

  • Mediation, a word-valise, full of meanings. Affiliate with another word - culture, and it has a chest of meanings that permeate by various concepts and actions

  • Awareness of the diversity and richness of multiple possible looks to this tangled and complex content, worked through us to pinch some of its dimensions

  • Perhaps the heart of this proposition is connected to the pursuit of goals: Why we use mediation? To teach art or to propose meaningful encounters with her? Could be considered mediation as an aesthetic contamination? These are concerns that cross the Research Group "Cultural Mediation: aesthetic contaminations and provocations"

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Summary

Introduction

Territórios começam a ser estudados mais recentemente, como a pesquisa baseada em arte, um território que se liga à mediação cultural por fendas em que temos penetrado com mais intensidade nos últimos tempos, mas que ainda é uma dimensão para mergulhar, embora a arte sempre esteve alimentando nosso pensar, como as obras que aqui estão a dizer conosco. Ações e os movimentos que empreendemos para fazer o livro, que foi uma provocação para nós mesmos por três anos, destacamos que os territórios se tornaram em nossos estudos fontes de estudo a partir das nossas próprias experiências com a arte.

Results
Conclusion
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