Abstract

Este estudo pretende ser a introdução a alguns problemas que se consti­tuem contemporaneamente no âmbito dos chamados estudos de gênero na medida em que se observa a constituição de identidades masculinas e de masculinidades nos contextos coloniais. A ênfase tradicionalmente dada à identidade feminina e às suas representações literárias criou o este­reótipo do “heteroeurologofalocentrismo” que homogeneiza as identida­des masculinas sem observar as contingências históricas e culturais que as pluralizam em várias possibilidades. A atenção ao conceito de “homem novo”, modelo tanto requerido pelo Estado Novo português, quanto pelos movimentos de independência dos Países Africanos de Língua Portugue­sa, demonstra que na busca pela hegemonia bélica concorriam também ideais de masculinidade, muitas vezes afastados das supostas tradições de cada lado.

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