MASACCIO, CULTURA CRISTÃ NO PRIMEIRO RENASCIMENTO: A INTERPRETAÇÃO CRÍTICA DE GIULIO CARLO ARGAN E A EXEGESE DA FORMA

João Cícero Teixeira Bezerra

doi:10.5965/2175234610222018123

Abstract

This article analyzes the relationship between Christian culture and the perspective form in the work of Masaccio during the first Renaissance, based on an interpretation of the Ita-lian historian Giulio Carlo Argan. For this reason, the theological debate of the total form present in St. Peter Damian’s writings is discussed in order to speculate interpretative possibilities for the emergence of perspective form in Florence in the 15th century. Other historians such as Frederick Antal, Ernst Gombrich, Ernst Panofsky are asked to dialogue with Argan’s interpretation. Thus, the essay follows two paths: 1st - it presents a work by Masaccio in the context of the Renaissance, and 2nd - it debates on the historiographic method of the Italian historian.

Highlights

O artigo analisa a relação entre a cultura cristã e a forma perspectiva na obra de Masaccio no primeiro Renascimento, a partir de uma interpretação do historiador italiano Giulio Carlo Argan
This article analyzes the relationship between Christian culture and the perspective form in the work of Masaccio during the first Renaissance, based on an interpretation of the Italian historian Giulio Carlo Argan
Há nesta conceituação a ideia de que o poder de Deus é tão pleno a ponto de romper com os limites de tempo-espaço, o que nos faz pressentir as possíveis associações entre a síntese espacial ilusionística inventada no Renascimento e a paradoxal forma total originada no conceito de onipotência divina de São Pedro Damião, esta é uma hipótese do texto de Giulio Carlo Argan

Summary

Introduction

O artigo analisa a relação entre a cultura cristã e a forma perspectiva na obra de Masaccio no primeiro Renascimento, a partir de uma interpretação do historiador italiano Giulio Carlo Argan. Há nesta conceituação a ideia de que o poder de Deus é tão pleno a ponto de romper com os limites de tempo-espaço, o que nos faz pressentir as possíveis associações entre a síntese espacial ilusionística inventada no Renascimento e a paradoxal forma total originada no conceito de onipotência divina de São Pedro Damião, esta é uma hipótese do texto de Giulio Carlo Argan.

Results

Conclusion