Abstract
Este trabalho busca investigar como a Escola Austríaca de Economia pode contribuir para o estudo do Marketing Estratégico enquanto processo social. O estudo é qualitativo e exploratório e usa de um lado uma teoria geral de competição chamada Resource Advantage Theory e do outro a Tríade Austríaca – Ação, Tempo e Conhecimento para melhor compreender a competição empresarial e o que leva as empresas a adquirirem e manterem a vantagem competitiva nos mercados. Usando ambas teorias é analisada de forma inédita e pormenorizada cada premissa da teoria geral de competição segundo os autores da Escola Austríaca e conclui-se que esta teoria está totalmente alinhada aos diferentes desenvolvimentos teóricos da Escola Austríaca e que esta última tem muito a contribuir para a evolução da compreensão do Marketing Estratégico sobre os processos de competição. Por fim são apresentadas conclusões e limitações do estudo e sugestões para pesquisas futuras a serem desenvolvidas por autores interessados nos pontos de contato entre o Marketing Estratégico/Administração e a Escola Austríaca de Economia.
Highlights
This paper investigates how the Austrian School of Economics is able to contribute to the study of Strategic Marketing
Inicialmente, os estudiosos se preocuparam em catalogar as funções, classificar as commodities e categorizar as instituições – são as ditas três primeiras escolas de marketing
Tais autores e obras são hoje vistos como pertencentes ao Marketing
Summary
O desenvolvimento da R-A Theory pode ser visto como consequência de uma tradição de pesquisa que remonta aos anos 1930 e flutua entre as áreas de Administração e Economia. AR-A Theory está intimamente relacionada com a Resource Based View (RBV) of the firm,ou “Visão Baseada em Recursos” (BARNEY; ARIKAN, 2001a). Da RBV vem a definição de recursos: “Os bens (assets) tangíveis e intangíveis que as organizações (firms) usam para conceber e implementar suas estratégias”[2] (p.138). A palavra “estratégia” é compreendida seguindo a ideia de Drucker (1994) como sendo: “ ́[...] uma teoria que a firma tem sobre como ela pode adquirir performance superior nos mercados”[3] (BARNEY; ARIKAN, 2001b, p.140). Ao mesmo tempo a RBV defende que o valor dos recursos mudará dependendo da capacidade da organização de usá-los a seu favor e da relativa exclusividade dos próprios recursos.
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