Abstract
Resumo Objetivo: Analisar os determinantes demográficos e socioeconômicos que podem influenciar a autopercepção positiva de saúde de pessoas idosas no Brasil. Métodos: Estudo quantitativo de natureza descritiva que utiliza dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013 que constituí uma amostra ponderada de 11,8 milhões de idosos residentes no Brasil. A variável desfecho analisada é a autopercepção de saúde e foi categorizada em positiva e negativa. As variáveis independentes contemplam três dimensões: sociodemográficas, estilo de vida e aspectos de [...]
Highlights
Objetivo: Analizar los determinantes demográficos y socioeconómicos que pueden influir en la autopercepción positiva de la salud de personas mayores en Brasil
A sua maioria era composta por 56% de mulheres, residiam nas regiões Centro-Oeste (50%) e Nordeste (23%), tinham idade até 69 anos (54%), autodeclararam-se brancos (54%) e possuíam nível de escolaridade não superior ao fundamental incompleto (64%)
Em ambos os sexos, não apresentar incapacidades ou Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são fatores que contribuem para maiores chances de autoavaliação positiva da saúde
Summary
Andrea Mathes Faustino Rebeca Carmo de Souza Cruz Leides Barroso Azevedo Moura https://orcid.org/0000-0001-8584-9676 https://orcid.org/0000-0003-0775-5935 https://orcid.org/0000-0002-5474-7252 https://orcid.org/0000-0002-2030-3434 https://orcid.org/0000-0002-1208-4569. Marcadores da autopercepção positiva de saúde de pessoas idosas no Brasil. Objetivo: Analisar os determinantes demográficos e socioeconômicos que podem influenciar a autopercepção positiva de saúde de pessoas idosas no Brasil. Resultado: Os resultados evidenciam, tanto para homens quanto para mulheres, que ter se autodeclarado branco, não apresentar doenças crônicas ou incapacidades funcionais, ter um estilo de vida mais saudável (nunca ter fumado e ter participado de atividades de interação social religiosa com maior frequência), e níveis de escolaridade mais elevados contribuem para que as chances sejam maiores de uma percepção positiva da saúde. Pessoas idosas com ensino médio completo e superior incompleto apresentaram três vezes maiores chances de percepção positiva da saúde em relação aos idosos sem o nível fundamental completo. Conclusão: O estudo identificou os determinantes sociais de saúde dos idosos e a relação com uma percepção positiva da saúde. Identificar e analisar estas associações são pontos importantes para a elaboração de políticas públicas específicas, visando a equidade e a promoção da saúde
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