Abstract

O artigo visa preencher uma lacuna na bibliografia especializada sobre a relação entre Maquiavel e Harrington. Comumente, as aproximações são feitas a partir do republicanismo e da redução aos princípios. Argumentamos que, de um ponto de vista do método, ambos os autores utilizam a medicina e a história como fontes de conhecimento político. A medicina é tratada por meio de metáforas e comparações entre corpos naturais e corpos políticos, a partir do vocabulário dos "remédios". Os autores também se aproximam no entendimento teórico das continuidades e rupturas históricas, pautadas na língua e na religião, para além da utilização de exemplos. Concluímos que os dois aspectos se complementam mutuamente pela rejeição dos autores a quaisquer critérios transcendentais para o entendimento político.

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