Abstract

Neste artigo temos por objetivo apresentar o mapeamento das teses brasileiras produzidas no período de 2007 a 2018 que abordaram, direta ou indiretamente, a formação continuada de professores que ensinam matemática. Analisamos vinte e oito teses produzidas em diferentes programas de pós-graduação por meio de seus títulos, palavras-chave, resumos e dados catalográficos. Apresentamos resultados referentes à área de concentração dos programas de pós-graduação, tipo de Universidade, ano de publicação, região do país, modelo de formação (presencial, semipresencial ou EaD), sujeitos, identificação de categorias do conhecimento docente e relação com a identidade docente. A análise revelou que vinte e duas teses foram realizadas em programas de Universidades Paulistas distribuídas em particulares e públicas (estadual e federal). Com foco na relação entre academia e escola básica, concluímos que há um interesse pontual da academia e não um espaço consolidado de produção de conhecimento para ambos os setores. Evidenciamos, ainda, que a formação continuada é utilizada como estratégia para o desenvolvimento do Conhecimento pedagógico e o Conhecimento pedagógico do conteúdo, em sua grande maioria (22 casos), ocorreu de forma presencial. Em relação aos sujeitos, observamos um equilíbrio entre o número de formações para os professores especialistas e generalistas, treze para cada e apenas uma trabalhou com os dois tipos de professores, ou seja, é uma tendência oferecer as formações separadamente. Uma lacuna é de que as teses estudadas não abordaram o Conhecimento do conteúdo, o Conhecimento dos alunos e o Conhecimento dos fins educacionais, assim como seus fundamentos filosóficos e históricos.

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