Abstract

Este texto apresenta resultados de uma investigação acerca dos compêndios de História Universal, de Victor Duruy e Pedro Parley, aprovados e adotados pelo Estado Imperial brasileiro para o ensino da História nas escolas secundárias de 1854 a 1878. Neste período, aconteceram as Reformas Educacionais de Couto Ferraz (1854) e de Leôncio de Carvalho de 1878. Analisa-se, então, no contexto dessas Reformas, o papel dos Manuais didáticos, na disseminação do Cristianismo, do ideal de Nação e de cidadania, a partir da histórica escolar. Para impor ideias e preceitos politicas e culturais o Estado Imperial aprovou o Regulamento da Instrução Primária e Secundária, cuja responsabilidade era fiscalizar e orientar o ensino público e particular nos níveis primário e secundário, estabelecendo normas para o exercício da liberdade de ensino.

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