Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do evento piramidado (MON 89034), que expressa as proteínas Cry1A.105 e Cry2Ab2, no controle dos principais lepidópteros-praga da cultura do milho no Brasil, Spodoptera frugiperda, Helicoverpa spp. e Diatraea saccharalis. Os ensaios foram conduzidos em quatro regiões do país, com o híbrido DKB 390, submetido a seis tratamentos: híbrido com o evento piramidado, híbrido com o evento que expressa apenas a proteína Cry1A(b) (MON 810) e híbrido convencional (não Bt), todos com e sem manejo integrado de S. frugiperda. Para o evento piramidado, não foi necessário o controle químico em nenhum dos locais avaliados. Diferenças significativas foram observadas entre os tratamentos quanto aos danos e à presença de lagartas. Em geral, essas variáveis foram mais baixas no híbrido com o evento piramidado e mais altas no híbrido convencional, sem controle químico. Sob alta infestação, o controle químico reduziu os danos causados por S. frugiperda e D. saccharalis, tanto no evento que expressa apenas uma proteína, como no híbrido convencional. Com base nos danos causados pelos insetos, o evento piramidado Cry1A.105 e Cry2Ab2 é eficiente no controle dos principais lepidópteros-pragas do milho no Brasil.

Highlights

  • Os danos causados por S. frugiperda foram avaliados com a escala visual de sintomas de danos, que varia de zero a nove (Davis et al, 1992), em todas as plantas de uma das fileiras centrais da parcela

  • Houve diferenças significativas entre os tratamentos, em todos os locais avaliados, quanto aos danos causados por S. frugiperda (Tabela 1)

  • Média±erro‐padrão das notas dos danos atribuídas a Spodoptera frugiperda, em todas as plantas de duas linhas da parcela, e número de lagartas vivas em dez plantas por parcela, no estádio de desenvolvimento V7/V8(1)

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Summary

Material e Métodos

Os experimentos foram instalados em delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Em Rolândia, em razão da maior infestação de S. frugiperda no híbrido contendo apenas a proteína Cry1A(b), foi feita uma aplicação do inseticida espinosade (250 g L‐1), na dose de 0,1 L ha‐1, aos 14 dias após o plantio. Em Não‐Me‐Toque, no híbrido contendo apenas a proteína Cry1A(b), foi realizada uma aplicação do inseticida espinosade (250 g L‐1), na dose de 0,1 L ha‐1, aos 41 dias após o plantio, e, no híbrido convencional, foram necessárias duas aplicações, aos 31 e aos 41 dias após o plantio. Os danos causados por S. frugiperda foram avaliados com a escala visual de sintomas de danos, que varia de zero a nove (Davis et al, 1992), em todas as plantas de uma das fileiras centrais da parcela. Os danos causados por D. saccharalis no colmo e por S. frugiperda e Helicoverpa spp. nas espigas foram avaliados nas duas fileiras laterais, em dez plantas tomadas ao acaso, o que totalizou 20 amostras.

Resultados e Discussão
No médio de lagartas por dez plantas
Número de galerias
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