Abstract
Resumo Com enfoque preventivo de riscos ao desenvolvimento, este estudo analisou fatores que influenciam o manejo de dor em prematuros por 84 profissionais de saúde de uma unidade neonatal. Variáveis do ambiente, como clima e diagnóstico organizacional, e pessoais, como estresse, enfrentamento e crenças sobre prematuridade e dor neonatal, foram avaliados por sete instrumentos. Resultados evidenciaram que participantes associam a prematuridade ao peso de nascimento, reconhecem a importância do tratamento da dor (97%), mas conhecem pouco sobre sua avaliação e medidas (32%), realizando a maioria de 20 procedimentos invasivos sem analgesia (70%). O principal estressor foi o ambiente de trabalho, descrito como caótico e requerendo mudanças, mas houve equilíbrio entre esforço e recompensa na percepção do estresse ocupacional, cujo enfrentamento era do tipo "controle". Discute-se a influência do fator organizacional no engajamento-desengajamento desses profissionais em práticas adequadas de alívio da dor, subsidiando intervenções voltadas à assistência neonatal humanizada.
Highlights
Focusing on preventing developmental risks, this study examined the factors influencing pain management in premature infants according to 84 health professionals in a neonatal unit
Estudos de Psicologia I Campinas I 33(4) I 633-644 I outubro - dezembro 2016 and most of the 20 invasive procedures are performed without analgesia (70%)
The major stressor identified was work environment, described as chaotic and requiring changes, but there was a balance between effort and reward in the perception of occupational stress, and coping was characterized by an effort to control the situation
Summary
Artigo elaborado a partir da tese de S.W. MARTINS, intitulada “Manejo de dor neonatal: contexto organizacional, estresse e coping dos profissionais de saúde”. Diante das pesquisas nacionais que integram esses temas, este estudo pretendeu descrever e analisar como o clima organizacional da UTIN e as respostas de estresse e de enfrentamento de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, assim como suas crenças sobre prematuridade e dor neonatal, facilitam ou dificultam seu engajamento no manejo da dor em RN internados. A concepção, avaliação e o manejo da dor neonatal por 84 profissionais de saúde de UTIN, analisados a partir do questionário e da entrevista, mostraram que a concepção de RNPT relacionou-se ao peso de nascimento abaixo de 2.500 g; já a prematuridade foi entendida pelo peso ao nascimento, mas sem relação com a idade gestacional.
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