Abstract
Bipolaris maydis (Y. Nisik. & C. Miyake) Shoemaker foi consistentemente isolado de plantas de Pennisetum purpureum Schum., com sintomas de manchas foliares, no Cerrado, em 2005 e 2006. Testes de patogenicidade em mudas sadias de capim-elefante, em casa de vegetação, e o subseqüente reisolamento do fungo confirmaram que B. maydis era o agente causal das lesões foliares observadas. Os primeiros sintomas apareceram dois dias após a inoculação. Onze outras espécies de gramíneas foram suscetíveis ao fungo.
Highlights
Shoemaker was consistently isolated from elephantgrass
subsequent re-isolation of B. maydis from artificially infected elephant grass seedlings confirmed that this fungus was the causal agent of the disease
Eleven other grass species proved to be susceptible to the fungus
Summary
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) é uma espécie originária da África tropical, adaptada à maioria das regiões brasileiras, que aparece naturalmente em regiões onde a precipitação pluvial anual é superior a 1.000 mm (Carvalho, 1985). Em 2005 e 2006, foram observadas manchas foliares severas em plantas de capim-elefante, em uma coleção de 36 genótipos da Rede Nacional de Avaliação de Capim-Elefante II (Renace II), instalada no campo experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF (Figura 1 A). Para confirmar a patogenicidade desse isolado, o micélio e os esporos de uma cultura monospórica multiplicada em BDA, durante sete dias, foram macerados em água destilada e estéril, ajustados à concentração de 0,3x105 conídios mL‐1 e pulverizados com atomizador manual, nas folhas de 75 mudas de capim-elefante com 2–4 folhas.
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