Abstract

Objetivou-se avaliar dietas contendo mananoligossacarídeos (MOS) como aditivo alternativo aos promotores de crescimento por meio do estudo da morfometria do intestino e do desempenho de frangos de corte. Para tanto, 1280 pintos de corte foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (controle negativo, CN: dieta isenta de antibiótico; controle positivo, CP: dieta contendo antibiótico e duas dietas, MOS 1 e MOS 2, nas quais foram adicionadas ao CN duas fontes distintas de MOS) e oito repetições, sendo a unidade experimental composta por 40 aves. Para submeter as aves ao desafio sanitário, foi formulada uma dieta basal com milho, farelo de soja e farinha de carne e ossos. Adotou-se cama reutilizada, limpeza dos bebedouros duas vezes por semana e oferta semanal de água contaminada com cama. Foram avaliadas altura de vilo e profundidade de cripta do duodeno, jejuno e íleo, consumo da dieta, peso médio, ganho de peso e conversão alimentar das aves. Houve melhora na profundidade de cripta no jejuno e na altura de vilo no íleo das aves alimentadas com dietas contendo MOS. A adição de MOS, independente da fonte, resultou em melhor conversão alimentar em relação às aves do CN, sendo similares às aves do CP. Os mananoligossacarídeos podem ser utilizados como aditivo alternativo aos promotores de crescimento em dietas para frangos de corte, porém, dependendo da fonte, esta pode acarretar em pequenas diferenças no desempenho das aves.

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