Abstract

Este artigo analisa um artefato cultural midiático que produz narrativas sobre a pessoa com deficiência e sua sexualidade, como observado na reportagem Mamãe é Down, produzida pela revista Época. Com base na perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Culturais e nos estudos foucaultianos, o objetivo é analisar a representação cultural da deficiência e identificar os estereótipos e as essencializações existentes no discurso sobre esses sujeitos. Os resultados indicam que as narrativas sobre a deficiência se articulam com um aparato conceitual, advindo de um saber médico, constituindo uma ideia de deficiência intimamente relacionada à questão biológica. Assim, apresentam-se as causas, o diagnóstico e os possíveis tratamentos oferecidos a esses sujeitos. Nesse jogo de forças, se por um lado os discursos produzem a ideia de uma sexualidade atrelada aos aspectos biológicos, por outro, produzem também a representação cultural de que as pessoas com deficiência podem usufruir de sua sexualidade, de uma vida a dois e da experiência da maternidade.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.