Abstract

ABSTRACTOBJECTIVE To identify factors associated with major depressive disorder (MDD) in detention officers.METHODS This cross-sectional study included all detention officers from the largest prison complex in the state of Bahia, Brazil. A self-reported questionnaire collected sociodemographic, occupational and health data. The outcome variable – MDD – was evaluated by the Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) and classified by the cut-off point ≥ 10 method and the algorithm method. The association measure used was the prevalence ratio (PR). Following Cox multivariate regression, the variables were divided into two blocks: sociodemographic characteristics and work, in that order. Only variables with adjusted PR (PRadj) ≥ 1.30 were selected to compose the final models.RESULTS The MDD prevalence by the cut-off point ≥ 10 (simple) and algorithm method in the 401 officers investigated was 18.8% and 9.3%, respectively. MDD prevalence by cut-off point ≥ 10 was higher in female officers (PRadj = 2.77), who suffered threat from factions (PRadj = 2.05), did not report institutional training for the position (PRadj = 1.38), stated that the environment and working conditions interfered in their physical health (PRadj = 3.51) and performed stress-generating activities (PRadj in increasing gradient). MDD prevalence by the algorithm method was higher in female agents (PRadj = 3.45), with tertiary education (PRadj = 1.71), who stated that the environment and working conditions interfered in their physical health (PRadj = 6.33), suffered threat from factions (PRadj = 2.14), did not report institutional training (PRadj = 1.50) and have frequent contact with inmates at work (PRadj = 1.48).CONCLUSION The high MDD prevalence in these detention officers was associated with sociodemographic factors and, especially, aspects of their work.

Highlights

  • Transtorno depressivo maior em agentes penitenciáriosSheila Nascimento SantosI , Kionna Oliveira Bernardes SantosI CarvalhoI , Rita de Cássia Pereira FernandesI.

  • Já as características de trabalho são: função (segurança, coordenação/diretoria ou administrativa), unidade prisional de trabalho (I, II, III ou IV), tempo de trabalho em anos (até 5; 6 a 20; ou ≥ 21 anos), treinamento institucional para o cargo (sim ou não), compatibilidade entre cargo e função exercida (sim ou não), ter vivenciado rebelião, fuga e/ou ameaças (sim ou não), ter encontrado presos fora do trabalho (sim ou não), percepção do agente sobre a interferência do ambiente e das condições de trabalho na sua saúde (física e mental), ter contato com internos na maior parte do tempo (sim ou não) e número de atividades geradoras de tensão emocional (rendição, abrir e fechar cadeia, visita, revista, contagem de internos, “baculejo” – inspeção pessoal de internos –, conduzir deslocamento interno e externo de detento e situação de conflito com preso, categorizadas em: nenhuma; 1 a 2; 3 a 5; ou ≥ 6 atividades).

  • Prevalência (p, em %) e razões de prevalência (RP) de transtorno depressivo maior (TDM), usando dois métodos de classificação do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), segundo características sociodemográficas em agentes penitenciários (Salvador, Brasil, 2018)

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Summary

Transtorno depressivo maior em agentes penitenciários

Sheila Nascimento SantosI , Kionna Oliveira Bernardes SantosI CarvalhoI , Rita de Cássia Pereira FernandesI. Já as características de trabalho são: função (segurança, coordenação/diretoria ou administrativa), unidade prisional de trabalho (I, II, III ou IV), tempo de trabalho em anos (até 5; 6 a 20; ou ≥ 21 anos), treinamento institucional para o cargo (sim ou não), compatibilidade entre cargo e função exercida (sim ou não), ter vivenciado rebelião, fuga e/ou ameaças (sim ou não), ter encontrado presos fora do trabalho (sim ou não), percepção do agente sobre a interferência do ambiente e das condições de trabalho na sua saúde (física e mental), ter contato com internos na maior parte do tempo (sim ou não) e número de atividades geradoras de tensão emocional (rendição, abrir e fechar cadeia, visita, revista, contagem de internos, “baculejo” – inspeção pessoal de internos –, conduzir deslocamento interno e externo de detento e situação de conflito com preso, categorizadas em: nenhuma; 1 a 2; 3 a 5; ou ≥ 6 atividades). Prevalência (p, em %) e razões de prevalência (RP) de transtorno depressivo maior (TDM), usando dois métodos de classificação do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), segundo características sociodemográficas em agentes penitenciários (Salvador, Brasil, 2018)

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