Abstract
This study aims at identifying the most meaningful characters in the social imaginary and narrating its experience. This is a social-historical study in which oral (semi-structured interviews) and written documental sources were used. The interpretation of data was based on the archeological studies by Foucault on the history of madness and on other authors who worked with the themes: psychiatric madness and psychiatric reform. The narration of madness in the scenery of Crato indicates the existence of a multiplicity that reveals diversity, transcending the traditional psychiatric paradigm, which has as its principle the idea that the "mad person" should be isolated from society. We expect that this study contribute to the debate of nursing professional in the field of psychiatric and mental health.
Highlights
This study aims at identifying the most meaningful characters in the social imaginary and narrating its experience
Procurou-se identificar os personagens do estudo mediante busca nos acervos documentais do Instituto Cultural do Cariri, na Academia dos Cordelistas do Crato e na literatura local
Espera-se que este estudo traga contribuições para o debate sobre o processo da reforma psiquiátrica na região do Cariri cearense, e sobre a prática dos profissionais de enfermagem no campo da psiquiatria e da saúde mental, salientando a compreensão de que os portadores de sofrimento psicossocial andam “loucos” por afeto, aceitação, inclusão e liberdade
Summary
A loucura, ao longo dos séculos, estabeleceu um parentesco com as culpas morais e sociais que parece longe de ser rompido, permanecendo nas representações sociais, no imaginário e contribuindo para o processo de estigmatização do louco. Questiona-se: que personagens eram considerados loucos no imaginário social? Considerando tais idéias, procurou-se reconstruir algumas trajetórias de personagens tidos como loucos, por uma população que, ao caracterizá-los, explicita diferentes modalidades de ancoragem da loucura. Este estudo tem o objetivo de reconstruir a história da presença da loucura nos espaços públicos da cidade do Crato – Ceará. Entende-se por vivências as formas alternativas de se conviver e se lidar com a loucura, construídas e propagadas para além das fronteiras da Psiquiatria, ou seja, como outras formas possíveis de subjetividades e de verdades, que são consideradas estranhas aos pressupostos do paradigma psiquiátrico tradicional. Este trabalho identifica sujeitos considerados loucos no imaginário social, em forma de narrativas, apresentando personagens presentes no cotidiano do cenário das ruas do Crato, com seus estilos, fragilidades, contradições, ansiedades e rebeldias. A loucura, narrada no cenário do Crato, indica a existência de uma multiplicidade possível, revela a complexidade que transcende o paradigma psiquiátrico tradicional
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