Abstract

Estudos florísticos das comunidades de macroalgas lóticas no Brasil são quase que exclusivamente baseadas em material do Estado de São Paulo. Informações sobre macroalgas de riachos são escassos no Estado do Paraná. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento florístico das comunidades de macroalgas de riachos da Serra da Prata, uma área bem preservada e protegida de Floresta Ombrófila Densa. As amostras foram realizadas em 14 segmentos de riachos. O levantamento resultou na identificação de 19 táxons (15 infragenéricos, três genéricos e uma fase do ciclo de vida de Batrachospermum spp.), distribuídos em quatro divisões. Cyanophyta foi a divisão com maior número de representantes (58% das espécies) e Microcoleus subtorulosus Gomont ex Gomont foi a espécie mais bem distribuída. A maioria dos táxons encontrados (53%) são primeiros registros no Estado do Paraná, ao passo que alguns outros são considerados de ocorrência rara em riachos brasileiros. Estes resultados reforçam a importância e a necessidade de mais estudos florísticos e taxonômicos para que se amplie o conhecimento sobre a biodiversidade das comunidades de macroalgas de riacho no Brasil.

Highlights

  • ABSTRACT – (Stream macroalgae from Serra da Prata, eastern Paraná State, Southern Brazil)

  • A grande proporção de novas ocorrências para o Estado (53%), somada ao registro de algumas espécies raras, além da evidente distinção na composição florística observada nos ambientes lóticos da Serra da Prata, evidencia claramente a importância deste tipo de estudo para o conhecimento da biodiversidade e da biogeografia das comunidades de macroalgas de riachos, bem como para subsidiar trabalhos ecológicos e revisões taxonômicas com maior precisão

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Summary

Introduction

ABSTRACT – (Stream macroalgae from Serra da Prata, eastern Paraná State, Southern Brazil). Comentários: o material apresentou diâmetro do filamento maior do que o descrito (15,0-50,0 μm) por Branco et al (1999), entretanto, essa é uma característica muito variável dentro da espécie. Talo formado por colônia gelatinosa lobada, dura, aderida ao substrato, com superfície irregular, 1-5(-7) mm diâm., camada externa mais compacta que a interna.

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