Abstract

O objetivo desse artigo é identificar e analisar as distintas pedagogias culturais sobre masculinidades, oferecidas em filmes de animação direcionados aos sujeitos infantis. Para tal, selecionaram-se duas versões da história do touro Ferdinando, uma de 1938 e outra de 2017, produzidas por estúdios que atualmente pertencem a Disney. As análises, elaboradas a partir dos Estudos das Masculinidades (BADINTER, 1993; CONNELL, 1995; 1997; 2016; KIMMEL, 1998) e do conceito de Pedagogias Culturais (DEPORTE, 2016; DEPORTE E COSTA, 2017), sublinham a hegemonia, cumplicidade, subordinação e resistência como traços das relações de poder que envolvem as construções de gênero. Nas análises, consideramos que, apesar das pressões exercidas pelos demais personagens para que Ferdinando se espelhe em identidades de gênero hegemônicas, nas duas narrativas fílmicas, de maneiras distintas entre si, o protagonista transgride com aquilo que lhe é esperado enquanto “macho” e também enquanto "touro".

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