Abstract

O presente artigo tem como objetivo analisar a resistência territorial dos agricultores camponeses da cadeia produtiva leiteira de São Francisco do Brejão/MA no contexto de investidas do capital no campo por meio da instauração de normatizações técnicas (Instruções Normativas (51/ 62) e da ocupação de novas glebas pela empresa Suzano Papel e Celulose S/A no campo maranhense, provocando expropriações de terras camponesas. A investigação tem como base empírica os relatos dos agricultores camponeses da cadeia produtiva, visitas a pequenas propriedades, o exame de normas técnicas, sites especializados e análise de produções acadêmicas sobre a região. Conclui que o uso de normas técnicas congruentes com a produção de commodities pelas corporações engendram um padrão de desenvolvimento agrário destrutivo para o campesinato e, contraditoriamente, emulam lutas e resistências.

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