Abstract
As ilhas não são só porções de terra rodeadas por mar. O espaço insular, que é a delimitação de um elemento primordial in moto, pode também ser representado por um conflito interior, por um eu que se contrapõe a um outro; ou ainda, por uma nação que se combate, combatendo por um espaço próprio. A imagem que se recebe das ilhas distorce aquelas características, para se tornar um reflexo de outros horizontes de significado. É precisamente sobre esse alargamento possível de significação que pretendemos examinar o texto Comunicação (1959), de Natália Correia.
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