Abstract

RESUMO Neste trabalho, reconstituo a experiência da libertanda Luiza enquanto lutava pela liberdade legal para si mesma e, sobretudo, para suas filhas e seus filhos, nas últimas décadas da escravidão no Brasil. Para tanto, segui, especialmente, sua trajetória e a de suas seis crianças ingênuas − Ritta, Felippa, Jeronyma, Pedro, Francelina e Aurelio −, cruzando uma ação de liberdade, bem como inventários, leis emancipacionistas e milhares de assentos de batismos de Feira de Santana, Bahia, entre 1871 e 1888. A partir de uma abordagem qualitativa e quantitativa das fontes foi possível situar suas escolhas dentro do universo mais amplo das escolhas de outras mulheres negras de seu tempo, e constatar que, a despeito de enfrentarem a opressão interseccional de gênero, raça e classe, as mulheres negras protagonizavam na linha de frente da luta por liberdade.

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