Abstract

Since a reading of young Nietzsche’s criticism of the desire of knowledge that guides modernity – particularly regarding to the distinctions he operated between: a) two postures facing reality: the theoretical optimism and the tragic pessimism; and b) two types of man: the theoretical and the artist ones; and c) two kinds of philosophy and philosophers: the one of the desperate knowledge and the other, of the tragic knowledge – we aim to defend, as an access-key to nietzschean’s thought from the period of The Birth of Tragedy, the presence of a larger, gnosiological distinction between two forms of access to real: via knowledge [Erkenntni?] and via understanding [Verständnis] – ???????? [epistéme] and ?????? [gnôsis] –, leading respectively to the targets of science and wisdom.

Highlights

  • Resumo: A partir de uma leitura da crítica perpetrada pelo jovem Nietzsche à vontade de conhecimento que perpassa a modernidade – particularmente com relação às distinções por ele operadas entre: a) duas posturas diante da realidade: o otimismo teórico e pessimismo trágico; b) dois tipos de homem: o teórico e o artista; e c) duas espécies de filosofia e filósofos: do conhecimento desesperado e do conhecimento trágico – procuraremos defender, como chave de leitura para o período de O Nascimento da tragédia, a presença de uma distinção gnosiológica de alcance mais amplo, entre duas formas de acesso ao real: via conhecimento (Erkenntniβ) e via compreensão (Verständnis)– ἐπιστήμη (epistéme) e γνῶσις (gnôsis) –, conduzindo respectivamente aos alvos da ciência e da sabedoria.

  • No horizonte da crítica do jovem Nietzsche à modernidade, como procuramos aqui defender, tal reconhecimento galgado na distinção entre duas formas de filosofia tem, por um lado, seus alicerces na distinção entre duas posturas diante da realidade: o otimismo teórico e o pessimismo trágico-afirmativo, bem como entre dois tipos de homem: o teórico e o artista-trágico; por outro, a pressuposição de um horizonte gnosiológico mais amplo, que diferencie entre conhecimento e compreensão, ou antes, entre conhecimento teórico e compreensão trágica.

  • Conduzido então pela busca da compreensão do significado da existência, o filósofo trágico já não tem ciência como “alvo supremo”, mas antes, a sabedoria14: Com esse conhecimento (Erkenntniβ) se introduz uma cultura (Cultur) que me atrevo a chamar trágica: cuja característica mais importante é que, para o lugar da ciência (Wissenschaft) como alvo supremo, empurra-se a sabedoria (Weishei), a qual, não iludida pelos sedutores desvios das ciências, volta-se com olhar fixo para a imagem conjunta do mundo, e com um sentimento simpático de amor procura apreender nela o eterno sofrimento como sofrimento próprio (2003a, 110-1).

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Summary

Introduction

Resumo: A partir de uma leitura da crítica perpetrada pelo jovem Nietzsche à vontade de conhecimento que perpassa a modernidade – particularmente com relação às distinções por ele operadas entre: a) duas posturas diante da realidade: o otimismo teórico e pessimismo trágico; b) dois tipos de homem: o teórico e o artista; e c) duas espécies de filosofia e filósofos: do conhecimento desesperado e do conhecimento trágico – procuraremos defender, como chave de leitura para o período de O Nascimento da tragédia, a presença de uma distinção gnosiológica de alcance mais amplo, entre duas formas de acesso ao real: via conhecimento (Erkenntniβ) e via compreensão (Verständnis)– ἐπιστήμη (epistéme) e γνῶσις (gnôsis) –, conduzindo respectivamente aos alvos da ciência e da sabedoria.

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