Abstract

http://dx.doi.org/10.5902/198464444128 O artigo objetiva investigar possíveis tensões entre o local e o global no contexto das ruralidades contemporâneas, enfatizando os tempos, ritmos e espaços construídos a partir das vivências de professores e alunos na organização das rotinas das escolas rurais. O texto apresenta considerações teórico-empíricas resultantes de duas pesquisas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade - PPGEduC/UNEB. O recorte e a análise empreendidos centram-se na educação desenvolvida em espaços rurais e nas tensões presentes nesse contexto, tendo em vista, problematizar questões concernentes as novas ruralidades contemporâneas. Para tanto, discute sobre tempos e ritmos em classes multisseriadas, em escolas da Ilha de Maré e sobre as trajetórias de professores de Geografia urbanas que exercem a docência em espaços rurais. As pesquisas desenvolvem-se através de uma abordagem qualitativa. Para tanto, utilizam as histórias de vida como abordagem metodológica, recorrendo­-se as entrevistas narrativas como dispositivo metodológico para apreensão de dados empíricos. As pesquisas realizadas até aqui têm apontado as dificuldades enfrentadas pela escola rural em considerar as diferentes temporalidades existentes no espaço rural e na sala de aula e isto cria tensões para o trabalho docente, uma vez que torna complexa a articulação entre os tempos instituídos, padronizados e rígidos, com os tempos pessoais dos alunos e professores, considerando aí aspectos como faixa etária, experiências sociais e culturais.

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