Abstract

A difusão das políticas de educação inclusiva na última década proporcionou o aparecimento de diversas iniciativas voltadas a promover a acessibilidade ao conhecimento por parte das pessoas com deficiência visual. Muitas destas iniciativas, contudo, fundamentam-se em noções enviesadas sobre as formas de acesso e elaboração conceitual de pessoas com cegueira, sobretudo no que tange à cegueira congênita. O objetivo desse artigo é discutir a construção de ilustrações táteis bidimensionais como tentativas de garantir a acessibilidade do conteúdo visual de livros infantis. Com base em aportes da psicologia histórico-cultural de Vigotski, são demarcadas as diferenças entre as formas de percepção visual e tátil, apontando para a linguagem como via de compensação social da cegueira. Ao se identificar problemas conceituais da construção destas ilustrações táteis bidimensionais, espera-se colaborar para melhoria da qualidade dos materiais produzidos no contexto da educação inclusiva, tendo em vista a atenção às especificidades do psiquismo humano na presença da cegueira congênita.Palavras-chave: Ilustrações táteis. Cegueira. Educação inclusiva.

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