Abstract
This article aims to show that Borges invites the reader to dive in some of his texts in a complex and compelling history about the birth of the nation in the Region of the Prata during the nineteenth century. In this history, we find the debate between two views that prevailed in Argentine literature in the second half of last century: the “interpretation of barbarism” of Domingo Faustino Sarmiento in his Facundo or Civilización y Barbarie and the “denunciation of the exploration” of José Hernández in his poem El Gaucho Martin Fierro. In this debate, Borges tries to characterize the gaucho, who had been assimilated or disappeared in the process of consolidation of the city of Buenos Aires as political and economic center of the region. We also find a contradictory Borges. If from one point of view he defends civilization, from another he finds himself fascinated by the authentic, an inhabitant of this land that is not necessarily a civilized one. Would be Borges most concerned with showing his contradictions? This is perhaps a minor question. More important in his work is the method, that combines history and literature.
Highlights
Na edição de Facundo o Civilización y Barbarie, de 1974, obra do célebre romancista e político argentino Domingo Faustino Sarmiento e um dos principais textos da literatura latino-americana, Jorge Luis Borges, autor não menos célebre, escreveu um interessante e provocante prólogo em que afirma: “não direi que Facundo é o primeiro livro argentino; as afirmações categóricas não são caminhos de convicção, mas de polêmica
Resumo: O presente artigo tem como objetivo mostrar que Borges convida o leitor a mergulhar, em alguns de seus textos, em uma complexa e instigante história acerca da formação da nacionalidade na Região do Prata durante o século XIX
Todas essas questões foram tratadas por Sarmiento e por Hernández no século XIX e resgatadas por Borges em vários de seus textos
Summary
Na edição de Facundo o Civilización y Barbarie, de 1974, obra do célebre romancista e político argentino Domingo Faustino Sarmiento e um dos principais textos da literatura latino-americana, Jorge Luis Borges, autor não menos célebre, escreveu um interessante e provocante prólogo em que afirma: “não direi que Facundo é o primeiro livro argentino; as afirmações categóricas não são caminhos de convicção, mas de polêmica. Apresenta-se a leitura de Borges sobre um denso debate que ocorreu nas letras argentinas no século XIX: a tese de Sarmiento, com seu Facundo o Civilización y Barbarie e a de Hernández, com o seu poema El Gaucho Martín Fierro.
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