Abstract

Neste artigo, pretendemos articular as relações entre cinema, imaginário, deficiência e formação docente, refletindo acerca das possibilidades de intervenção/formação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva. Entendendo o cinema como arte, comunicação, diversão e dispositivo transmissor de cultura, apostamos na potência deste artefato midiático como mediador das relações que envolvem os diferentes sujeitos da educação especial nas múltiplas instâncias que submergem às relações de ensino/aprendizagem. Achamos significativo retomar a ideia de cinema como recurso pedagógico potencializador da força comunicativa e expressiva da linguagem audiovisual. Para tanto, é preciso pensar o cinema como dispositivo transmissor de cultura, o que exige, no campo educacional, o domínio de certo saber sobre arte que, por sua vez, movimenta os processo de formação docente através da mediação estética. A valorização do saber do cinema (REIS, 2005) se alia a esta outra configuração do que ousamos chamar de nova gramática da educação especial na perspectiva inclusiva, que amplia os espaços de formação, extrapola os limites das salas de aula e ressignifica os processos de leitura e de construção de conhecimento docente. Palavras-chave: Deficiência; Cinema; Imaginário; Formação docente.

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