Abstract

O presente artigo, elaborado com base em uma série de estudos bibliográficos, tem como objetivo apresentar algumas possibilidades didáticas para se promover, no atual cenário de inclusão escolar, o desenvolvimento linguístico e cognitivo de crianças com Deficiência Intelectual. Para tanto, toma-se como premissa básica a concepção vigotskiana, segundo a qual a linguagem, aqui considerada, sobretudo, em sua modalidade oral, é uma função psicológica superior, capaz de integrar e constituir as demais funções do intelecto humano, proporcionando, desse modo, a emergência de habilidades intelectuais complexas. Por isso, considera-se de suma importância o estímulo às interações verbais na escola comum, em diferentes contextos e situações pedagógicas, de maneira a se possibilitar aos alunos com e sem essa deficiência a apropriação do discurso elaborado, com o consequente domínio simbólico da palavra. Metodologicamente, tais situações são pensadas em termos de atividades que o professor pode desenvolver com crianças da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental. As atividades sugeridas são assim denominadas: Atividade Prática, Atividade Lúdica, Atividade Gráfico-Pictórica, Atividade Virtual e Atividade Verbal. Em sua totalidade, demonstra-se que elas podem levar os alunos com Deficiência Intelectual a uma maior compreensão sobre o intricado jogo de abstrações, generalizações e simbolizações presentes na linguagem, permitindo-lhes a conquista de formas superiores de conduta, como a regulação verbal e lógica do próprio pensamento. Palavras-chave: desenvolvimento da linguagem. cognição. deficiência intelectual.

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