Abstract

Culturalmente, a Matemática no ambiente escolar recebe contornos e apresentações que a institucionalizam como modelo da racionalização do viver humano. Por outro lado, a Arte produz conotações de sensibilidade das práticas do homem. Neste sentido, este texto visa propor um exercício de pensamento das interlocuções e fronteiras de ambos saberes e suas possibilidades para o campo da Educação Matemática. Para tanto, fora colhidas as ressonâncias e produções discursivas de estudantes de um curso de Pós-Graduação Stricto Sensu na área de Ensino sobre a temática liberdade e matemática, elaboradas pelos deslocamentos feitos por eles com a música Aquarela e a produção de desenhos. Como resultado, percebe-se que sobressaíram três formas de abordagem: o conhecimento matemático como forma de regulação da liberdade do desenhar, o discurso do silêncio e a sobreposição do conhecimento matemático sobre o desenho. Por fim, vê-se que ser livre consiste em entender e problematizar as relações que produzem nossa compreensão da realidade, podendo ser um caminho para potencializar a Educação Matemática.

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