Abstract

O presente artigo examina, sob o enfoque da Bioética, o tema da loucura. Este trabalho tem como objetivo analisar filosoficamente a historicidade da concepção da loucura, os consequentes tratamentos tradicionalmente utilizados para seu enfrentamento e os elementos constituintes do conceito de normalidade. Para isso, com a ajuda de uma revisão de literatura, é traçado um breve percurso histórico de como a loucura foi definida e tratada desde a Idade Média até a atualidade. Assim, a perspectiva religiosa medieval é considerada, bem como as modernas tendências racionalistas e empiristas sobre o tema. Seguindo tal percurso, chega-se à contemporaneidade com suas duas principais concepções sobre a loucura: doença ou fenômeno cultural. Destarte, indicando tendências teóricas acerca do fenômeno da loucura, busca-se auxiliar sua melhor compreensão, diagnóstico e correspondente tomada de decisão terapêutica, contribuindo para tornar a prática clínica mais eficaz em seu propósito de aliviar ou curar distúrbios e promover saúde psíquica aos que a ela recorrem.

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