Abstract

O presente artigo objetiva apresentar uma revisão de literatura das produções denominadas de literatura surda na/da Amazônia. Essas produções recontam narrativas locais adaptando-as para o contexto linguístico-cultural dos surdos. A escola é o espaço privilegiado de contato com essas narrativas, possibilitando aos surdos o desenvolvimento de aspectos constituidores de sua identidade. Para tanto, dividimos este trabalho em três momentos. No primeiro, situamos as produções literárias do povo surdo pelo viés da experiência estética, situada no contexto cultural regional, fundamentando-nos em Compagnon (2012) e Loureiro (2002). No segundo momento, discutimos a possibilidade da literatura como instrumento para a experiência estética e, por fim, aprofundaremos, a partir de Lev S. Vigotski e Yves Lenoir, a escola como espaço mediador da experiência estética, da identificação e do desenvolvimento dos valores linguísticoculturais dos surdos. Os resultados confirmam a literatura surda amazônica como instrumento para a formação da identidade dos surdos presentes na região da Amazônia Legal.

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