Abstract

Brasileiros e portugueses têm em comum uma espécie de niilismo identitário: uma baixa autoestima que repercute em suas culturas e dificulta o posicionamento altivo no cenário global. A literatura, ao retratar os fluxos migratórios que ocorrem entre essas terras desiludidas, tem reforçado diversos estereótipos e percepções negativas acerca de ambos os países. Dessa forma, a efetivação de um intercâmbio cultural criativo entre os países se deixa abater pela infertilidade dos lugares-comuns. A breve análise de algumas obras exemplificativas ilustrará as constatações deste ensaio, reafirmando que a melhoria do diálogo intercultural depende da renovação das velhas narrativas.

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