Abstract

Este artigo reflete sobre o renovado interesse pela distopia diante do cenário econômico e político mundial, partindo de reflexões de Antonio Candido (1995) e Erich Fromm (1961) sobre o otimismo diante das possibilidades de avanço tecnológico para a solução de problemas que permitiriam o progresso moral e material do indivíduo e da humanidade que animou o século XVIII. No século XIX, a ficção científica estava seus primeiros passos através de contos de antecipação científica e a constatação do aumento progressivo da tecnologia versus o crescimento da desigualdade social encontraria sua expressão na distopia. Já distante do cenário do pós Segunda Guerra Mundial, universos diegéticos que expressam uma visão negativa de um futuro muito próximo autoritário e baseados na controle da sociedade e na supressão das liberdades individuais ganham espaço seja na literatura, no cinema, nas séries para a TV ou na adaptação com enorme sucesso para TV como é o caso exemplar de O conto da aia, de Margareth Atwood, de 1985, que utilizaremos como modelo deste tipo de distopia.

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