Abstract

Eugênio Bucci analisa Linha direta, uma alternativa mais elaborada da Rede Globo a programas do estilo. O autor chama a atenção para o jogo dramático de encenação, luzes e sons, que leva o espectador à interação com o que está sendo mostrado (a reconstituição de crimes praticados e sem solução até o momento), na tentativa de conduzi-lo ao ato essencial - a delação - para o qual ele tem à disposição meios de comunicação e garantia de anonimato. Ele define o programa como uma estratégia policial para arrebanhar colaboradores, politicamente uma estratégia autoritária que busca a conversão de todos em agentes do poder.

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