Abstract

Na cidade do Rio de Janeiro, nas últimas décadas, projetos seculares e religiosos foram elaborados como alternativas de promoção de uma “Cultura da Paz”. Este artigo descreve as articulações desenvolvidas por um grupo de familiares de vítimas da violência urbana, inseridos em uma rede espírita, com suas linguagens e práticas de paz que se opõem à guerra, ao ódio e à vingança. Os dados aqui apresentados são resultado de pesquisa de doutorado realizada entre 2010 e 2014, junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Aqui, são contadas as histórias das famílias vítimas que, a partir das mensagens psicografadas, passaram a buscar os caminhos da paz, da caridade e do perdão, criando novos sentidos para a perda. Projetos espíritas que promovem a gestão do luto através das categorias trabalho e missão, centrais aos processos de construção e manutenção dessa rede familiar, sustentada em diferentes planos – espirituais e material.

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