Abstract

O desiderato deste ensaio propõe submeter o pensamento, «em» doação, à linguagem [Sprache]. A linguagem enquanto o que gesta, recolhe, forma e conforma o Dasein em seus comportamentos. Urge pensá-la no modo da vontade de verdade, no modo da impessoalidade na saga do seu dizer, de saída, eivada de juízos valorativos e para além disso, pensar o seu outro, a saber, a poesia, para que «em» jornada a linguagem poética conclame para que desse modo habitemos propriamente o lugar sagrado. Pretende-se compreender a atmosfera regente dos modos de comportamentos deste ente [Dasein] na sua cotidianidade, ambientado cientificamente, politicamente e discursivamente. Neste diapasão, refletir-se-á a linguagem desde os comportamentos científicos, em sentido lato, até o ponto disruptivo onde a linguagem, como posse da verdade, se dê como possibilitadora de um salto para um pensar poético. E como consequência, a partir do gesto dito iluminado do poeta, a linguagem num dado abandono proporcione uma serenidade imperturbável.

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