Abstract
O artigo aponta alguns limites e alcances da propaganda de mobilização nacional, durante a Segunda Guerra Mundial, como possibilidade de reflexão sobre as relações estabelecidas entre Estado e classe trabalhadora e também sobre as possíveis causas do enfraquecimento da ditadura do Estado Novo, a partir da análise dos processos trabalhistas impetrados nas Juntas de Conciliação e Julgamento de Belo Horizonte, entre 1939 e 1945, e dos textos publicados pela Revista do Trabalho e pelo jornal Estado de Minas, no mesmo período.
Highlights
The paper shows some limits and scope of the national mobilization propaganda, during World War II, as a possibility for reflection about the relations established between state and working class and about the possible causes of the weakening of the Estado Novo dictatorship, from the analysis of the labor lawsuits filed at the Conciliation and Judgment Boards of Belo Horizonte between 1939 and 1945 and of the texts published by Revista do Trabalho and Estado de Minas newspaper, during the same period
Se a propaganda do Estado Novo empenhou-se em apresentar Getúlio Vargas como “pai dos pobres”, “trabalhador número um da nação” e “protetor da família” – atributos utilizados na construção de uma imagem positiva do governante que fosse capaz de despertar entre os trabalhadores respeito e devoção à figura do presidente, do mesmo modo, os reclamantes e o seus advogados fizeram uso desse discurso nos seus argumentos
1 que incluíram a ampliação da noção da responsabilidade do Estado na garantia de direitos sociais e trabalhistas e das instituições estatais como canais de luta por direitos
Summary
Resumo: O artigo aponta alguns limites e alcances da propaganda de mobilização nacional, durante a Segunda Guerra Mundial, como possibilidade de reflexão sobre as relações estabelecidas entre Estado e classe trabalhadora e também sobre as possíveis causas do enfraquecimento da ditadura do Estado Novo, a partir da análise dos processos trabalhistas impetrados nas Juntas de Conciliação e Julgamento de Belo Horizonte, entre 1939 e 1945, e dos textos publicados pela Revista do Trabalho e pelo jornal Estado de Minas, no mesmo período.
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