Abstract

O texto problematiza os limites e algumas das implicações do conceito de “exclusão social” para a apreensão da “questão social”, bem como seus desdobramentos teórico-políticos para o Serviço Social. Para tal intento, valemo-nos de revisão bibliográfica, com base na perspectiva crítico-dialética, apontando as principais nuances que contornam o debate e suas implicações. Ao realizarmos tal discussão,concluímos que, mais do que um novo conceito a ser incorporado no conjunto de abordagens teórico-metodológicas da profissão, a noçãode “exclusão social” pode constituir-se como um fetiche teórico-conceitual que oculta as principais determinações que configuram os fundamentos da “questão social”, sobretudo nos marcos da mais recente crise do capital, acarretando desafios à profissão na afirmação de um projeto de inspiração crítica.

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