Abstract

O uso de cápsulas porosas para extração de solução do solo é interessante por ser um ensaio não-destrutivo. Entretanto, persistem dúvidas sobre a liberação de íons da própria cápsula, que podem contaminar a solução extraída. Foram realizados testes na Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Botucatu (SP), com o objetivo de verificar a liberação de Ca e de Mg por cápsulas porosas de porcelana. No primeiro, foram empregados quatro tratamentos: T1 - lavagem das cápsulas com água destilada, forçando sua passagem pelas cápsulas, utilizando uma bomba a vácuo; T2 - lavagem das cápsulas com HCl 0,1 mol L-1, forçando sua passagem pelas cápsulas, utilizando uma bomba a vácuo; T3 - lavagem das cápsulas com água destilada, sem vácuo, e T4 - lavagem das cápsulas com HCl 0,1 mol L-1, sem vácuo, em um tempo de imersão de 24 h (para T3 e T4). No segundo teste, as cápsulas tratadas com HCl 0,1 mol L-1 no primeiro teste foram lavadas com água destilada novamente e deixadas de molho em água destilada e deionizada durante 45 min. Após estes procedimentos, as cápsulas foram imersas em água destilada, tomando-se alícotas desta solução para determinação de pH e dos teores de Ca e Mg após contato com as cápsulas por 0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 e 24 h. Cada tratamento teve quatro repetições. Não se observou liberação significativa de Ca e Mg das cápsulas porosas para a solução, quando foram preparadas utilizando-se da passagem de HCl 0,1 mol L-1 a vácuo e água destilada, e deixadas, a seguir, em água destilada e deionizada durante 4 h.

Highlights

  • The use of porous cups to extract soil solution is interesting because it is a non destructive method

  • There are some uncertainties regarding the possible release of ions from the cups that would contaminate the extracted solution

  • The cups treated with 0.01 mol L-1 HCl in the first test were washed again with distilled water and left in purified water taken for 45 minutes

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado no Laboratório de Relações Solo-Planta do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas/ UNESP, Campus de Botucatu (SP). Os procedimentos usados nos tipos de lavagem T1 e T2 foram os seguintes: quatro cápsulas para cada tratamento foram colocadas em recipientes de vidro de 500 mL que, em seguida, foram preenchidos com água destilada (T1) ou HCl 0,1 mol L-1 (T2), ficando as cápsulas imersas nas soluções; os recipientes foram fechados hermeticamente e as soluções foram sugadas por meio de uma bomba de sucção a vácuo. Béquer, nas quais se determinaram os valores de pH e teores de Ca e Mg. Assim, os tratamentos da primeira etapa foram constituídos por dois fatores: tipos de lavagem e tempo de imersão das cápsulas, constituindo um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. As cápsulas lavadas com HCl 0,1 mol L-1, com e sem utilização de vácuo, foram retiradas dos béqueres, lavadas com água destilada e deixadas por 45 minutos em água destilada e deionizada, visando eliminar as impurezas deixadas na primeira lavagem. Os resultados obtidos em cada etapa foram submetidos à análise de regressão, optando-se pela curva de maior coeficiente de regressão

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sem vácuo
LITERATURA CITADA
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