Abstract

O artigo enfoca os distúrbios urbanos acontecidos em Curitiba no ano de 1959 e que que ficou conhecido como a “Guerra do Pente”. O episódio teve início numa loja, onde um freguês exigia a nota fiscal pela compra de um pente, exigência essa não atendida pelo dono da loja, o libanês Hamad. Os insultos dirigidos ao proprietário levaram a uma violenta luta corporal entre os dois, resultando na fratura da perna do cliente. Transeuntes indignados com o fato apedrejaram a loja e em seguida invadiramna, causando sua destruição. A multidão então começou um quebra-quebra que se espalhou pela cidade, visando principalmente às lojas de árabes. A baderna durou dois dias e só teve fim com a intervenção do exército, deixando muitos feridos e destruição na cidade. Colocamos a questão de um possível efeito traumático de cunho étnico no imigrante libanês: teria o evento causado ressentimentos que viessem a dificultar sua interação com a cultura nacional? Analisaremos o papel desse pai no processo identificatório dos filhos e na integração deles na sociedade local. Veremos o papel do futebol e da comida árabe nesse processo

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