Abstract

OBJETIVO: traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com fissura de lábio e/ou palato de um centro especializado de Belo Horizonte. MÉTODO: os dados referentes ao ano de entrada no centro, tipo de fissura, gênero, cidade de origem e idade foram obtidos de planilha do Excel contendo o cadastro dos pacientes. A análise estatística foi realizada por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: a amostra foi composta por 1.219 pacientes, sendo 593 pacientes cadastrados em 2005, 273 em 2006, 222 em 2007 e 131 em 2008. Da amostra total, 49% apresentavam fissura transforame incisivo, 26% pós-forame, 19% pré-forame, 2% pré e pós-forame e 3% outros tipos de má formação craniofacial. Quanto ao gênero, 54% eram do gênero masculino e 46% do feminino. Quanto à origem, 33% eram moradores de Belo Horizonte, 28% de outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, 38,5% do interior de Minas Gerais e 0,5% de outros Estados. Quanto à idade, esta variou de zero a 64 anos (mediana=6,0), com 40% chegando até três anos, 45,5% entre três e 18 anos e 14,5% acima de 18 anos. Segundo o ano de entrada, em 2005 prevaleceu a faixa de seis a 12 anos (29%) e nos anos seguintes a faixa de até um ano (38%, 36% e 43%). CONCLUSÃO: neste centro, a maior parte dos casos apresenta fissura do tipo transforame, é do gênero masculino, oriunda do interior do estado de Minas Gerais e formada por bebês e crianças.

Highlights

  • As for the gender, 54% were of the male gender and 46% were of the female gender

  • Segundo o ano de entrada, em 2005 prevaleceu a faixa de seis a 12 anos (29%) e nos anos seguintes a faixa de até um ano (38%, 36% e 43%)

  • With regard to the origin, 33% were from Belo Horizonte residents, 28% were from other cities in the Metropolitan Region of Belo Horizonte, 38.5% from the inland of the State of Minas Gerais and 0.5% from other States

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Summary

Epidemiologia e fissuras labiopalatais

O estudo foi realizado a partir de dados secundários, de todos os pacientes portadores de más formações craniofaciais que compareceram ao Centro de Tratamento e Reabilitação de Fissuras Labiopalatais e Deformidades Craniofaciais (CENTRARE), no período de fevereiro de 2005 a dezembro de 2008. Os dados coletados na planilha foram ano de cadastro no centro (2005, 2006, 2007 e 2008), tipo de má formação apresentada de acordo com a classificação de Spina et al[16] (fissura pré-forame incisivo, pós-forame incisivo, transforame incisivo), gênero (feminino ou masculino), cidade de origem (Belo Horizonte, outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, cidades do interior do Estado) e idade de entrada do paciente no CENTRARE. 49% eram portadores de fissura do tipo transforame incisivo, 27% pósforame incisivo, 19% pré-forame incisivo e 3% com outros tipos de más formações craniofaciais (Tabela 1).

Ano de entrada
Faixa etária
Findings
Subtotal n
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