Abstract

This paper develops a reflection on the notions of text and intertextuality based on some works by Julia Kristeva ( Desire in Language and Revolution in Poetic Language ) and, mainly, by Roland Barthes ( The Rustle of Language, Theory of Text and Pleasure of Text ). Emphasizing the role of reading according to these notions, this reflection allows the reconsideration of criticism and theorization (instead of investigation of text, they are, also, texts). One possibility engendered by this reconsideration and which is developed in this paper is the distinction between two ways of textual interaction, which, in spite of many differences, are commonly considered similar: intertextuality and parody

Highlights

  • Marcio Renato Pinheiro da SilvaA partir de alguns trabalhos de Julia Kristeva (Introdução à Semanálise e A Revolução da Linguagem Poética) e, principalmente, de Roland Barthes (O Rumor da Língua, Teoria do Texto e O Prazer do Texto), este artigo desenvolve uma reflexão sobre as noções de texto e de intertextualidade

  • O que é um texto? Onde ele começa e onde termina? Milhares de páginas foram escritas na tentativa de responder a essas questões, e, provavelmente, tantas outras o serão

  • Embora o esboço da diferença entre intertextualidade e paródia, com o qual nos comprometemos, tenha sido feito, seria estranho se nos déssemos por satisfeitos aqui, sem arriscarmos uma leitura um pouco mais audaciosa da teoria da paródia de Hutcheon: afinal, são latentes as diferenças entre essa teoria e aquilo que é dito, neste trabalho, sobre texto, leitura e intertextualidade

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Summary

Marcio Renato Pinheiro da Silva

A partir de alguns trabalhos de Julia Kristeva (Introdução à Semanálise e A Revolução da Linguagem Poética) e, principalmente, de Roland Barthes (O Rumor da Língua, Teoria do Texto e O Prazer do Texto), este artigo desenvolve uma reflexão sobre as noções de texto e de intertextualidade. Ao enfatizar a problemática da leitura engendrada por essas noções, esta reflexão leva ao redimensionamento da atividade crítico-teórica (em vez de sondagem do texto, ela se revela, igualmente, um texto). Uma das facetas desse redimensionamento desenvolvidas neste artigo é a diferenciação entre duas noções de interação textual que, apesar de distintas, são, não raro, tratadas como se fossem similares: intertextualidade e paródia. Palavras-chave: intertextualidade, Julia Kristeva, leitura, paródia, Roland Barthes, texto

Introdução à noção de texto
Ler e escrever
Intertextualidade e paródia
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