Abstract

Na região Sul do Brasil, a leishmaniose tegumentar americana predomina no Estado do Paraná, especialmente ao Norte e Oeste, onde um dos circuitos de produção da doença é localizado. Estima-se que 3 a 5% dos casos de leishmaniose cutânea desenvolvam lesão mucosa, e que cerca de 1% destas podem evoluir para óbito. De longa data, as drogas de escolha para tratamento da doença são os compostos antimoniais sob a forma de sais pentavalentes. O objetivo deste estudo foi descrever características epidemiológicas e de tratamento dos pacientes com leishmaniose mucosa, diagnosticados no período de 2001 a 2007, em municípios localizados na área de abrangência da 13ª Regional de Saúde, com sede no município de Cianorte, no Paraná. As informações foram coletadas do prontuário ambulatorial e das fichas de investigação epidemiológicas do Sistema de Notificação e Informação de Agravos. No período estudado, foram notificados 505 casos de leishmaniose tegumentar americana, 30 deles (6%) na forma mucosa. Foram incluídos no estudo pacientes com diagnóstico de leishmaniose mucosa, que apresentavam exames complementares realizados antes e durante o tratamento. Os resultados evidenciaram a necessidade de acompanhamento cuidadoso dos doentes nas equipes de saúde, dado a possível evolução e presença de efeitos medicamentosos indesejáveis nos pacientes afetados pela condição.

Highlights

  • In South Brazil, American tegumentary leishmaniasis is predominant at Paraná, specially on the North and West areas, where it is localized one of the disease’s production circuits

  • It is believed that 3 to 5% of the cases evolve to the mucosal form, and that 1% of these can evolve to death

  • The results showed the need of patients’ careful monitoring by health teams, due to the possible evolution of the disease and the presence of unwanted drug effects

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Summary

Artigo Original

Mucosal leishmaniasis: epidemiological and treatment considerations Leishmaniasis mucosa: consideraciones epidemiológicas y de tratamiento. Caroline Sampaio Nunes[1], Juliano Kazuo Yoshizawa 2, Rosangela Ziggiotti de Oliveira[3], Airton Pereira de Lima[4], Letícia Ziggiotti de Oliveira[5], Meiri Vanderlei Nogueira de Lima[6]

Membrana Mucosa Leishmaniose mucocutânea
Resultados e discussão
Concomitante Não
Findings
Sintomas sistêmicos***
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