Abstract

A confissão criminal é uma prova poderosa e altamente incriminadora. Uma confissão autoincriminatória autêntica pode ser uma fonte produtiva de novas provas conhecidas apenas pelo verdadeiro autor do crime. Ela também ajuda a acusação a construir um caso mais forte contra o réu em uma situação em que apenas indícios estão disponíveis. Em alguns casos, como homicídios sem localização do corpo e incêndios criminosos em terras selvagens, é difícil provar a participação e a culpa do réu sem o seu consentimento e total cooperação. Tudo isso explica por que, na era das técnicas forenses avançadas, os investigadores buscam obter confissões usando uma variedade de estratégias. Estudos mostram, entretanto, que algumas técnicas de interrogatório têm maior probabilidade de induzir falsas confissões, o que, por sua vez, potencializa o risco de erros judiciais. Do ponto de vista dos direitos humanos, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos expressou sérias preocupações sobre o uso de provas obtidas por meio de violência, coerção ou tortura, mas não estabeleceu um equilíbrio entre a aplicação eficaz da lei penal e a proteção adequada dos direitos individuais. Neste artigo, analisam-se as disposições legais contra a compulsão policial imprópria na Polônia e na Rússia. Afirma-se que cada país adota uma perspectiva diferente sobre a questão da coerção policial. Na Rússia, a lei fornece regras específicas sobre a admissibilidade de confissões criminais, seu valor probatório e métodos de verificação da confiabilidade do depoimento do suspeito. Na Polônia, a lei confere aos tribunais nacionais uma maior discricionariedade quanto ao modo de lidar com a confissão e as alegações em relação à utilização de técnicas de interrogatório coercivas. Com base nos resultados da análise de dispositivos legais pertinentes, jurisprudência e revisão bibliográfica, nesta pesquisa busca-se determinar a eficácia de dois modelos jurídicos na prevenção e tratamento de confissões penais coagidas. Em sede proporsitica, alterações foram sugeridas para abordar a questão do formalismo judicial excessivo em relação às alegações sobre o uso de técnicas de interrogatório ilegais.

Highlights

  • The issue of involuntary criminal confessions is a complex one and can be addressed on different levels including legal, administrative, psychological, and forensic

  • It helps the prosecution to build a stronger case against the defendant in a situation where only circumstantial evidence is available. In some cases, such as no-body homicides and wild-land arson fires, it is difficult to prove the defendant’s participation and guilt without his willing and full cooperation. All of this explains why in the era of advanced forensic techniques criminal investigators are keen to obtain confessions using a variety of tactics

  • There have been many publications concerning the psychology of confessions, which provide some valuable insights[3]

Read more

Summary

Introduction

The issue of involuntary criminal confessions is a complex one and can be addressed on different levels including legal, administrative, psychological, and forensic. Researchers are drawing attention to the fact that a confession is the most powerful piece of evidence the prosecution might possess principally because it appears very unlikely that anyone would willingly confess to a crime he or she did not commit[4]. Suspect’s confession can be a fertile source of new evidence, especially the one known only to the actual perpetrator. In the era of advanced forensic techniques, police officers are still keen to obtain suspect’s confession or other incriminating statements from those suspected of committing criminal offences 5. To achieve this goal, a variety of tactics is being used, some of them highly controversial and some even illegal. The problem of unlawful duress appears to affect the developing countries but most western states as well[6]

Objectives
Discussion
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call