Abstract

Os dois museus nacionais mais antigos da Tanzânia nasceram de projetos do empreendimento colonial britânico. Para alémde terem sido apropriados pelos objetivos de construção do estado nacional, estes museus e suas coleções etnográficascontinuaram atraindo substancialmente o interesse de turistas ocidentais. As comunidades locais (ou nacionais), entretanto,pareciam não se identificar com estes espaços que procuravam reificar a consolidação de identidades e de uma unidadenacional. O trabalho etnográfico nesses museus e a investigação de suas trajetórias e contextos históricos permitiram umaanálise de processos políticos relacionados à construção de identidades e identificações. O artigo em questão procuraevidenciar as ambivalências de propósitos que advêm dos encontros provocados nesses museus, algo que aponta nãoapenas para uma coexistência de (re)significações, mas, sobretudo, para compreensões que aparecem como possíveispara repensar os sentidos do espaço museológico em contextos africanos.

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