Abstract

O presente artigo propõe uma leitura dos primeiros Cadernos de Lanza­rote, escritos pelo português José Saramago e publicados entre os anos de 1993 e 1997, ensaiando rascunhar uma possível relação entre o papel de intelectual exercido pelo escritor e a composição de uma literatura auto­biográfica que se constitui por meio de um diferenciado aprendizado da memória, a partir de seu exílio na ilha espanhola. Os escritos de Edward Said nortearão as discussões sobre o exílio propostas neste trabalho, assim como as obras de Philippe Lejeune se apresentam no diálogo sobre auto­biografia e memória.

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