Abstract

Esta investigação objetiva compreender as percepções de participantes de um Centro Cearense de Idiomas (CCI) de Fortaleza sobre a implementação dos CCI e a oferta de língua espanhola, em detrimento de sua realidade local e regional. Com a revogação da Lei 11.161/2005, alguns estados brasileiros promulgaram leis próprias que especificam a continuação da oferta do espanhol nos currículos, embora não tenha sido o caso do Ceará. No entanto, mediante questões econômicas relacionadas ao turismo e ao hub da Air France-KLM/Gol, o Governo Cearense aprovou a criação inicial de, pelo menos, 11 CCI para o ensino de inglês e espanhol a estudantes de ensino médio das escolas públicas. Tal ação configura uma política linguística (PL) relacionada ao domínio escolar (Spolsky, 2016) que visa ampliar o repertório linguístico dos jovens cearenses. A metodologia é etnográfica, envolvendo descrição do cenário investigado, visitação e entrevistas com sujeitos participantes de um CCI. Como resultado, compreende-se que alunos, professora e gestores entendem a implementação dos CCI como uma forma de acesso e democratização do ensino-aprendizagem de LE, e a língua espanhola seria uma língua de recurso, de fácil aprendizagem e que possibilitaria comunicação, melhor qualificação e posição profissional.

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