Abstract

O escritor migrante, que possui na sua escrita um terreno fértil para a sua produção literária, exorciza de alguma forma a sua existência. A escrita de Bragança inclui a sua condição de dualidade : por um lado, a função referencial expressa em factos reais que são apresentados e, por outro lado, a função poética expressa em sua obra. Veremos que existem no romance marcas de alteridade na linguagem destinada a revelar o plurilinguismo do autor. Bragança usa termos, citações e referências da língua francesa. O discurso do Outro tem por base o princípio da alteridade radical, da heterogeneidade e da exterioridade irredutível que inclui também a do autor, que destaca a língua e a cultura francesas no seu romance. O nosso objectivo é a análise das funções discursiva, estilística e expressiva da presença francesa em todo o romance e, assim, identificar as suas principais implicações na dinâmica do texto.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call